sábado, 27 de junho de 2009

crônica: MASANOVU SATO (Antonio)

Rubens Antônio da Silva
.
Quem não conheceu Sato (ou Antonio) poderá pensar que o que vou escrever é coisa comum quanto aos que nos deixam. Os homens nos parecem melhores quando já não os temos. Aquela questão de que só damos valor àquilo que perdemos. Mas quem teve o prazer de compartilhar alguns de seus dias com Sato sabe de que se tratava de alguém especial. Homem boníssimo, leal, caridoso, honesto, trabalhador e... até parece trocadilho: sensato. Marido de uma dedicação muito especial. Sato e Zilda, uma prima valorosa, exemplificavam bem como uma vida a dois deve ser. A harmonia inabalável. A plena compreensão mútua. Será inesquecível a lembrança daquele casal com seu Voyage branco fazendo semanalmente seu roteiro de visitas, levando alegria e descontração aos amigos e parentes, principalmente os enfermos e idosos. Hospitaleiro até o último momento. Calmo, falante e risonho. Nunca o vi gritar, se lamentar, praguejar. Amigo das plantas, que sempre vicejavam por suas mãos. Que será delas, agora? Certo, um mestre nunca parte sem deixar um discípulo depositário de sua sabedoria. Zilda recebeu um grande tesouro. Nós também. Mas a saudade, quem a removerá do nosso caminho?

2 comentários:

  1. A saudade é mesmo irremediável, pois o riso alegre de Sato permanecerá para sempre em nossas lembranças...

    ResponderExcluir
  2. Ele nos deixou saudades, daquela alegria e simpatia, com certeza ficará para sempre em nossa memória.

    ResponderExcluir