Deixe o vitimismo (faça acontecer), assuma o controle (cuide de si) e blinde-se do sabotador.
sexta-feira, 19 de setembro de 2014
sexta-feira, 12 de setembro de 2014
sábado, 6 de setembro de 2014
caderno / Nossos dias
Ensinei meus filhos de que não há dia para se dar presente. Pode-se presentear quem queremos bem a qualquer dia do ano, inclusive nos dias comemorativos, dia dos pais, das mães, das crianças, natal...
O que não existe é dia de receber presentes. Se houver obrigação de se dar algo a alguém e o direito de recebê-lo, então o significado se perdeu. Seria como o salário mensal dos trabalhadores, sem qualquer perfume de amizade ou consideração, mas simplesmente uma troca.
Como é gostoso ser lembrado por alguém quando nada se espera! Sentir a aura do amor fraternal.
sexta-feira, 5 de setembro de 2014
quarta-feira, 3 de setembro de 2014
artigo / O otimista, o pessimista e o negador
É comum ver uma pessoa chamada de pessimista responder que está sendo apenas realista.
Pois vejamos: a figura mais conhecida de definição do pessimismo e otimismo é aquela do copo d'água. O otimista diz: o copo está meio cheio. O pessimista: o copo está meio vazio. Nesse caso, tanto um como o outro estão sendo realistas, apenas com foco diferente.
Então concluímos que um vê o que há de bom e o que de bom pode ainda ser realizado, enquanto o outro foca no negativo que há o que poderá vir a ser. O primeiro fica feliz e motivado pelas suas expectativas, enquanto o segundo somente reclama e pouco age, como que paralisado com medo do resultado ruim que poderá advir.
Mas, pior que o pessimista é o indivíduo negador. Aquele que não vê água nenhuma no copo, que nega a realidade. É meio caminho andado para a psicose.
terça-feira, 2 de setembro de 2014
antologia / VELHO TEMA I Vicente de Carvalho
Velho Tema
Só a leve esperança, em toda a vida,
Disfarça a pena de viver, mais nada;
Nem é mais a existência, resumida,
Que uma grande esperança malograda.
O eterno sonho da alma desterrada,
Sonho que a traz ansiosa e embevecida,
É uma hora feliz, sempre adiada
E que não chega nunca em toda a vida.
Essa felicidade que supomos,
Árvore milagrosa que sonhamos
Toda arreada de dourados pomos,
Existe, sim: mas nós não a alcançamos
Porque está sempre apenas onde a pomos
E nunca a pomos onde nós estamos.
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