quarta-feira, 6 de julho de 2016

artigo / Considerações sobre o trânsito em Tatuí

Rubens Antônio da Silva

A multiplicação de veículos em circulação no Brasil nos últimos dez anos trouxe congestionamentos nos centros de quase todas as cidades. É explicável que a oferta de vias de tráfego não tenha acompanhado esse crescimento. Somente não é justificável a falta de providências a respeito. Mas não é o caso de Tatuí. Vamos dizer que as mudanças nas rotas de veículos aqui apenas não tenham sido suficientes ainda.

O que fizemos? O anel viário SP 127 - Jardim Lírio, as ligações Rosa Garcia I – Rosa Garcia II, Santa Luzia - Residencial Guedes... A ligação da Avenida Pompeu Reali com a marginal do Manduca, no bairro Marapé – quem diria! – foi providencial quando da queda da ponte.

Mas o anel viário precisa chegar à SP 141 para ser mais atrativo. A ligação Rosa Garcia – São Rafael precisa ser pavimentada. Há um projeto para a entrada da cidade na Pompeu Reali, mas não o conheço. A nova entrada pelo futuro shopping center, não sei se terá grande impacto na redistribuição do tráfego de veículos na cidade.

A mobilidade urbana foi um dos assuntos tratados na 6ª Conferência Municipal das Cidades, realzada no CEU das Artes nos dias 29, 30 e 1º últimos. Então foi constatado que se criou no município um grande distrito industrial na zona norte e uma concentração enorme de moradias populares na zona sul. Ou seja, os trabahadores precisam cruzar a cidade diariamente. 

Primeira sugestão: criar conjuntos de casas populares próximos às indústrias. Quem sabe no bairro Lagoa Vermelha. É uma opção. Ou nos Fragas, desde que se crie um dispositivo na SP 127 para acesso ao sentido capital. 

No centro da cidade, para descongestionar o trânsito na Rua 11, é preciso separar carros de ônibus. Poderíamos tirar os pontos de embarque no trecho inicial até a esquina da Igreja Presbiteriana. Estudar é sempre bom: e se levássemos o trânsito de ônibus da Rua 11 para a Rua Santa Cruz? Os ônibus subiriam a Rua Santa Cruz até a esquina da Teófilo Gama, convergindo à direita, passando pelo Mercado e retomando a Teófilo até a Santa Cruz, subido para a zona oeste da cidade.

Acabou nosso espaço no jornal, mas podemos pegar uma próxima edição.

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