sábado, 26 de dezembro de 2015

linha do tempo / Casamento Estevão e Evelyn




Ao casamento de Estêvão e Evelyn

(Rubens Oficial)

Uma nova história se inicia. Dois que andavam por caminhos diversos de repente se viram lado a lado, olhando na mesma direção. E o caminho se tornou mais lindo, as fraquezas já não se sentia mais, as incertezas já se dissipavam, e a vontade de avançar foi absoluta. Os semblantes agora são de regozijo, as falas são de sonhos. Não os sonhos da ilusão, mas o sonho merecido de quem ama. A solidão deu lugar ao companheirismo e a busca deu espaço à construção de um projeto de vida.

“Venerado seja, entre todos, o matrimônio”, está escrito Aos Hebreus. Entre todos os homens e mulheres do mundo, vocês se escolheram como companheiros de vida. Selaram um pacto de construir juntos um futuro jubiloso. Como dois num só corpo, agora os desejos, os planos e os empreendimentos serão compartilhados. Mesmo que ninguém os entenda, vocês se entenderão, porque não haverá mais segredos entre si, porque confiança e compreensão agora farão parte de seus projetos. Diálogos, diálogos, diálogos... mesmo que possa parecer exagero, é isso que vocês mais farão, porque tudo o que interessa a um passa a interessar ao outro, porque o sucesso de um é obrigatoriamente o sucesso do outro. Unidos, as alegrias serão somadas e as tristezas divididas. 

O evangelho compara o casamento à união de Cristo e a Igreja. Assim como Cristo amou a Igreja e deu a vida por ela, assim o marido deve amar a sua esposa, protegendo-a e defendendo-a. E a mulher deve honrar o seu marido, trazendo-lhe paz e ânimo. Não é hora de pensar na guerra, mas é oportuno levantar fortalezas fundadas no amor, na confiança e na fé.

Harmonia passa a ser uma palavra sagrada. Ninguém tem o direito de tocar no que o amor de um casal construiu com paciência, renúncia e compreensão. O edifício da família feliz é construído e reconstruído dia após dia com entusiasmo e perseverança.

O casal prudente não mede esforços para agradar, prestar cuidados e motivar um ao outro. Dizer “eu te amo” é a ratificação de uma realidade invencível diante da vida. Um beijo é a garantia de um sono de paz. Outro beijo ilumina momentos de ausência.

Não deixem que o ciúme, a discórdia e as intrigas interfiram em suas vidas. É preciso exercer a capacidade de pedir perdão, de perdoar, de não dar lugar ao rancor. Unidos é que vocês vencerão as dificuldades. É preciso ser grato por tudo o que um significa na vida do outro. 

Agora, duas famílias foram enlaçadas. A sabedoria não deixará que nenhuma delas seja desprezada. Um círculo maior de amor as alcançará, no respeito aos pais e no temor de Deus. Lembrem-se: A felicidade de um casamento duradouro só depende de vocês. Parabéns.

(Discurso no casamento de Estêvão Maciulevicius Cleto e Evelyn Maria Ferreira de Freitas, na chácara Lituânia, em Alumínio/SP, no dia 25 de novembro de 2015, às 10h30)

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

vídeo / Isadora Berger Maciulevicius brinca no parque



Gravei este vídeo de minha netinha Isadora brincando no playground do Shopping Brisamar, em São Vicente, litoral de São Paulo.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

artigo / O escândalo das cinco bibliotecas

(Rubens Oficial)

1. No final da década de 1970, a Casa de Cultura Paulo Setúbal, que ocupava o prédio do atual Museu Histórico Paulo Setúbal, tinha sua porta de entrada de frente para a Rua 7 de Maio. Subindo a escada, a porta de frente dava acesso ao museu e à esquerda à secretaria. Ali trabalhavam Hélio Reali, Sansão e Crispim. Entrando pela secretaria, eu tinha acesso à biblioteca da casa, cujo acervo foi doado pela Secretaria de Estado da Cultura em substituição a uma anterior, que fora doada e retornara ao seu local de origem, em São Paulo. Nessa biblioteca havia uma coleção dos livros adultos de Monteiro Lobato. Foi assim que fotocopiei o artigo de Lobato sobre a morte de Paulo Setúbal do livro Miscelânia. Havia também uma coleção das obras completas de Jorge Amado até então, de capa violeta. Foi quando li o Quincas Berro D’Água. Um volume verde de luxo continha as obras completas de Euclides da Cunha em papel bíblia.

2. Quando a professora Leila Salum Menezes da Silva veio trabalhar na Casa, providenciou que trouxessem uma biblioteca antiga que estava encaixotada no porão do prédio. Vi os volumes umedecidos sendo verificados um a um pelos funcionários que ali trabalhavam. Nunca vi esse material à disposição para consulta pública.

3. Quando o escritor e jornalista tatuiano Raul de Polilo morreu (acho que ele morava em São Paulo), sua família doou sua biblioteca à nossa Casa de Cultura juntamente com alguns objetos pessoais, alguns referentes à aviação, porque ele era aviador. No acervo encontrei um livrinho biográfico de Paulo Setúbal, que também reproduzi e encadernei e tenho até o dia de hoje. Não cheguei a ler, mas conheci os livros de Raul de Polilo. Um se chamava Retrato Vertical do Brasil, vários exemplares, com impressões do jornalista aviador sobre a nossa terra.

4. Esse fato fez com que Maurício Loureiro Gama também doasse sua biblioteca à Casa, mas em vida. Mais uma sala foi desocupada para receber os livros e outros materiais, como troféus, medalhas, um busto. Esse material está exposto no Museu Paulo Setúbal. 

5. Meu amigo particular Walter Silveira da Mota, jornalista e filósofo, ficou admirado com a atitude de Maurício, seu amigo e deixou claro que também queria deixar sua biblioteca à Casa de Cultura, mas após sua morte. Ela chegou e seu irmão Oscar Augusto Silveira da Mota, com quem morava, fez a sua vontade e doou aquela que seria a quinta biblioteca do estabelecimento. Uma placa de madeira esculpida dizia: Biblioteca Jornalista Walter Silveira da Mota. Ali havia a coleção de todos os artigos que ele publicara em jornais e revistas. Era uma biblioteca rica em filosofia, especialmente naqueles que Walter acompanhava, como Krishnamurti e Huberto Rhoden. 

6. Hoje, o Museu Paulo Setúbal dispõe apenas de um gabinete de leitura. Ali está a coleção da revista Seleções, da biblioteca de Walter, desde a de número 1 até a morte do jornalista. Na minha opinião, com a municipalização do museu, durante a gestão do prefeito Luiz Gonzaga Vieira de Camargo, essas bibliotecas deveriam ter sido transferidas para repartições públicas do município, incluindo escolas. Mas onde estão?

linha do tempo / Coral Judiciário de Tatuí

Florides, Ana, Sônia, Denise, Briguenti, Rubens Oficial, Paulinho Benavides e Donizeti

Nosso pequeno coral, acompanhado ao teclado por Vicente, cantou Quão Grande És Tu, Oração de São Francisco, Agnus Dei - Glória ao Nosso Deus, Anjos de Deus, Pelos Prados e Campinas, e Hoje É Um Novo Dia. Cantamos no Salão do Juri do Fórum de Tatuí no dia 11/12/2015, às 11 horas, na Cerimônia Ecumênica, idealizada pela juíza diretora Dra. Lígia Cristina Berardi Possas. Homenagem póstuma lembrou nossos colegas que nos deixaram neste ano: Cida da Secretaria e Amadei Oficial de Justiça. Trouxeram suas mensagens o pastor Junior da Igreja Presbiteriana Rocha Eterna e o padre Marcos da Igreja Católica. 

domingo, 6 de dezembro de 2015