Dá-me a caneta
que a inspiração chegou.
Abre-lhe a porta, a maçaneta,
dá-lhe o sentimento que restou.
Pede-lhe que faça um poema disso tudo
(tudo isso é quase nada...)
e, no papel, meu sentimento mudo
cai todo em pranto pela minha amada.
Que, pela vida, os meus ais secaram.
Nada mais tenho a dizer, sozinho.
Nas ilusões todos me deixaram
e elas seguiram no mesmo caminho.
Tatuí, 02.04.1981
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