Tatuí. Não é um nome bonito, sonoro, mas também não é feio. Precisa ser bem pronunciado: Ta-tu-í. Tem a vantagem de ser um nome curto, não precisa ser abreviado e aparece com letras grandes nos ônibus. Lembra tatu, um animal que mora em tocas na terra, que faz o sobrenome de Jeca Tatu, personagem caipira de Monteiro Lobato. Mas a cidade já tem fama de caipira (embora não seja merecida) e pode tirar proveito disso. Até que o Maurício de Souza poderia criar um espaço temático em Tatuí com o nome Parque do Cascão que ninguém por aqui acharia ruim. Tatuí se chamava Tatuhy (rio do tatu). Em tupi-guarani hy pode ser água ou rio, entre outras traduções, que dependem do contexto. Com a eliminação do h e posterior substituição do y, ficou como está. Se não fosse pela história, diríamos que a tradução do nome da cidade é tatuzinho, como o conhecido crustáceo das praias limpas. Tatuí também é um nome único para município, o que dá a vantagem de não precisar se chamar "do sul", "paulista"... Basta: Tatuí, Brasil. Ou somente Tatuí: não há outra Tatuí fora do País. Em Tatuí, incrível, há um loteamento chamado Jardim Tatuí. Para dar algum sentido, sugeri, certa vez, ao vereador Henrique Rafael Miranda, que apresentasse um projeto de lei alterando os nomes das ruas do local com os nomes antigos do município: Tatuhibi, Tatuuvu, Tatuhu, Tatuhy, entre outros. Até Tauí, que aparece em documentos federais, mas que acredito que seja erro. Faria sentido. Abraços.
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