Guerras, atentados, brigas, feridos, mortos, corpos desaparecidos, fome e desnutrição. Verbetes com os quais nos deparamos frequentemente e dos quais não conseguimos fugir. Palavras cujos significados dificultam o desenvolvimento do mundo. Mas qual será a ligação entre elas? É possível que o fim de algumas acarrete o término das demais?
É no que acredita a Marcha Mundial pela Paz e Não-Violência. Iniciada no dia 2 de outubro de 2009 na Nova Zelândia, a marcha percorrerá mais de 90 países e 100 cidades passando pelos cinco continentes. Terá uma distância de 160.000 km por terra e alguns trechos serão percorridos por mar e por ar. O objetivo é fazer o mundo ouvir a voz dos sem-voz, daqueles inocentes que sofrem com todas as adversidades do mundo. A iniciativa é um basta à violência e às guerras, onde milhões são gastos com armamentos enquanto pessoas morrem de fome. O fim da violência resolveria muitos problemas ao mesmo tempo; os investimentos absurdos seriam revertidos para melhoria da qualidade de vida da sociedade mundial; inocentes não mais sofreriam os efeitos de tiroteios e guerras; o diálogo finalmente substituiria a violência e a qualidade de vida de todos melhoraria.Estima-se que o problema da fome seria resolvido com apenas 10% do que se gasta com armamento, então imaginemos como seria a vida de todos se 100% dos gastos que só nos trazem problemas fossem revertidos para melhoria da qualidade de vida. Milhares de vidas seriam salvas e o mundo finalmente se desenvolveria. O planeta precisa da consciência das pessoas para a realidade. O problema é visível e jamais o observamos, mas no momento em que começarmos a resolver alguns, automaticamente os outros, sejam maiores ou piores, se resolverão também. Apenas precisamos de um início e é isso que a marcha pretende. Iniciar nas mentes do mundo inteiro uma conscientização de que a violência causa problemas que aparentemente nada tem em comum com ela, mas que na verdade são causados por ela.
A Marcha terminará no dia 2 de janeiro de 2010. Tomara que nesses meses em que ela percorrerá o mundo as pessoas percebam que acabando com algumas palavras horríveis, as outras desaparecerão também e então viveremos em um mundo justo, sem violência e com recursos usados nas necessidades corretas.
Blog da Gisele Bundchen
Autorização de utilização gentimente concedida pela Correspondente Especial Júlia Claudio
Equipe Übersite
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Olá!!!
ResponderExcluirPassei aqui para eu deixar minha marquinha...
Tenha uma ótima semana!!
Abraços,
Olá!!! Rubens, parabéns pelo tema. Creio que a paz não significa a ausência de conflitos, significa sim, a capacidade de resolvê-los através de diálogos, do perdão,da espiritualidade, unidade na diversidade, crença, fé, no desprender e entregar, ser a paz interior que existe em nós e que precisamos somente buscá-la e exercitá-la sempre. Jesus diz na "Palavra" que Ele já nos deu a paz. Não adianta caminhadas se faltar aos homens governantes boa vontade pela conquista da paz.
ResponderExcluirUm abraço.