quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Boldo-brasileiro - Plectranthus barbatus



Boldo brasileiro

Vera Holtz no Instagram


Minha família sempre usou boldo brasileiro como remédio para indigestão. Chamávamos de 'calomba'. Os mais antigos ainda o chamam assim, em Tatuí. Não encontrei esse nome na literatura, mas, e daí?, a gente coloca! Nada a ver com a calumba, que é outra planta. É chamada por alguns de boldo-do-Chile, mas é um equívoco. É um falso boldo. Em alguns lugares é conhecida por boldo-de-jardim. O nome científico pode ser Plectranthus barbatus ou Coleus barbatus, não sei o porquê dos dois nomes. Vi na internet para vender cápsulas de 300 mg de boldo-brasileiro para serem tomadas duas vezes ao dia. Então resolvi desidratar um galho da planta para usar quando não dispuser de folhas frescas, mas não ficou bom.

A substância importante é a boldina, um princípio ativo de ação diurética suave e que aumenta a secreção biliar, atuando na digestão de gorduras e na absorção de nutrientes, como as vitaminas A, D, E e K, pelo organismo. Isto é remédio para fezes excessivamente gordurosas (esteatorréia). Li que os índios utilizam o Plectranthus para combater os vermes e as doenças hepáticas.

Vejam os benefícios que o boldo-brasileiro proporciona (é o que encontrei na internet): diurético, laxante, bom para problemas hepáticos, anti-icterícia, combate a gota, tratamento de problemas gastrointestinais, combate o reumatismo e os vermes.

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