Nunca vi pastor incentivar o seu rebanho a quebrar imagens que não lhes pertençam. Agora, quando se trata de imagens de adoração que a pessoa possuía antes de se tornar evangélico, aí sim, não há motivo para continuar com elas. E há uma consideração: o que não serve pra mim não serve pra ninguém.
Quando um evangélico fala que "Jesus te ama", não está mentindo. Jesus quer salvar a todos e veio ao mundo exatamente para isso, para tirar as pessoas que estão no engano. E quanto a isso, é claro e normal que toda religião considere uma divergente como engano. A diferença fica no campo das ideias, mas não no tratamento, que deve ser respeitoso ao máximo.
Se um evangélico falar que católico é idólatra e vai para o inferno, não está diferente de um católico, que considera um evangélico como pagão e que o Papa é o único representante de Cristo na terra. São religiões diferentes, crenças divergentes. Assim como o evangélico quer que o católico se converta à sua religião, o católico também almeja trazer para suas fileiras o evangélico. Se não houvesse divergência, estariam juntos.
Quanto ao enriquecimento de pastores, é uma vergonha e nada tem a ver com o evangelho de Cristo. Mas não se pode generalizar. As igrejas evangélicas são autônomas, são milhares, é preciso "dar nome aos bois" para não ser injusto com muitos que agem de boa fé e solidariamente.
Não é somente a igreja evangélica que é dividida. Os católicos também são, os espíritas, os muçulmanos, os budistas e daí? Cada um se encaixa dentro de suas convicções e crenças. Nem os magos são unânimes.
Nunca vi qualquer pastor dizer que se a mulher cortar os cabelos vai para o inferno. Todos são unânimes na crença no perdão.
Muitas igrejas evangélicas aceitam o divórcio sim. Nesse ponto, a religião católica é mais radical, não aceitando um segundo casamento. Já viu segundas núpcias em templo católico?
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