O tema foi proposto pela minha mulher, Zélia. Eu. É o nome mais curto de um livro que eu conheço, de Augusto dos Anjos. É verdade que, posteriormente, foram adicionados outras poesias e ele passou a se chamar Eu e Outros Poemas. Eno Teodoro Wanke, poeta nascido no Paraná e radicado no Rio de Janeiro, que mandava sonetos para publicação no jornal O Progresso de Tatuí, editou um livro chamado É. Mas foi de propósito, só para ser imbatível no ranking dos menores títulos. Assim não vale.
Hoje mesmo estive ouvindo uma entrevista do filósofo brasileiro Huberto Rohden concedida a Xênia Bier, pelo YouTube. E Rohden fala de Jesus. A certa altura, ele afirma que o Mestre não tinha a vocação para ser carpinteiro, mas sim para ser profeta e messias, mas sua profissão era a de carpinteiro. Então conclui que "a vocação é do Eu e a profissão é do Ego". Guardei bem esse conceito para meditar, para entender melhor. Filosofia parece uma coisa à toa, mas faz a gente pensar muito.
Na Bíblia, quando Moisés insiste com Deus em saber Seu nome, o Pai fala "Eu sou o que sou". Se alguém perguntasse qual deus o mandou para tirar os hebreus do Egito, era pra responder "Eu Sou me enviou". Mas eu digo que, no português, não há a necessidade de se usar o pronome. Pode-se dizer que Deus orientou Moisés a dizer que "Sou me enviou", ficando o pronome Eu em oculto. Deus é o que é: Deus.
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Hoje mesmo estive ouvindo uma entrevista do filósofo brasileiro Huberto Rohden concedida a Xênia Bier, pelo YouTube. E Rohden fala de Jesus. A certa altura, ele afirma que o Mestre não tinha a vocação para ser carpinteiro, mas sim para ser profeta e messias, mas sua profissão era a de carpinteiro. Então conclui que "a vocação é do Eu e a profissão é do Ego". Guardei bem esse conceito para meditar, para entender melhor. Filosofia parece uma coisa à toa, mas faz a gente pensar muito.
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Na Bíblia, quando Moisés insiste com Deus em saber Seu nome, o Pai fala "Eu sou o que sou". Se alguém perguntasse qual deus o mandou para tirar os hebreus do Egito, era pra responder "Eu Sou me enviou". Mas eu digo que, no português, não há a necessidade de se usar o pronome. Pode-se dizer que Deus orientou Moisés a dizer que "Sou me enviou", ficando o pronome Eu em oculto. Deus é o que é: Deus.
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Lembro-me de uma piada crítica aos Estados Unidos da América. Um pergunta: quem USA o Brasil? e o outro responde: EEUU! Um Eu bem arrogante. Outros tempos.
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Uma das frases mais conhecidas em todo o mundo é "eu penso, logo existo", de René Descartes. Mas, no português, para que o pronome Eu? Penso... é porque é o tema desta crônica, ora!
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