segunda-feira, 5 de julho de 2010

Carta a Filemon

Paulo, prisioneiro de Jesus, o Ungido, e o irmão Timóteo ao amado Filemom, nosso cooperador, e à nossa amada Áfia, e a Árquipo, nosso camarada, e à igreja que está em tua casa: graça a vós e paz da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus, o Ungido.


Graças dou ao meu Deus, lembrando-me sempre de ti nas minhas orações; ouvindo do teu amor e da fé que tens para com o Senhor Jesus, o Ungido, e para com todos os santos; para que a comunicação da tua fé seja eficaz no conhecimento de todo o bem que em vós há pelo Ungido, Jesus. Tive grande gozo e consolação do teu amor, porque por ti, ó irmão, as entranhas dos santos foram recreadas.


Por isso, ainda que tenha no Ungido grande confiança para te mandar o que te convém, todavia peço-te antes por amor, sendo eu tal como sou, Paulo, o Velho, e também agora prisioneiro de Jesus, o Ungido. Peço-te por meu filho Onésimo, que gerei nas minhas prisões; que noutro tempo te foi inútil, mas agora a ti e a mim muito útil; eu to tornei a enviar. E tu torna a recebê-lo como às minhas entranhas. Eu bem o quisera conservar comigo, para que por ti me servisse nas prisões das boas novas; mas nada quis fazer sem o teu parecer, para que o teu benefício não fosse como por força, mas voluntário. Porque bem pode ser que ele se tenha separado de ti por algum tempo, para que o retivesses para sempre, não já como servo, antes, mais do que servo, como irmão amado, particularmente de mim, e quanto mais de ti, assim na carne como no Senhor. Assim, pois, se me tens por companheiro, recebe-o como a mim mesmo. E, se te fez algum dano, ou te deve alguma coisa, põe isso à minha conta. Eu, Paulo, de minha própria mão o escrevi; eu o pagarei, para te não dizer que ainda mesmo a ti próprio a mim te deves. Sim, irmão, eu me regozijarei de ti no Senhor; recreia as minhas entranhas no Senhor.


Escrevi-te confiado na tua obediência, sabendo que ainda farás mais do que digo.


E juntamente prepara-me também pousada, porque espero que pelas vossas orações vos hei de ser concedido. Saúdam-te Epafras, meu companheiro de prisão pelo Ungido, Jesus, Marcos, Aristarco, Demas e Lucas, meus cooperadores.


A graça de nosso Senhor Jesus, o Ungido, seja com o vosso espírito. Assim seja!

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