Para a Profª Leila Salum M. da Silva
Amanhece o ano.
Cedo demais para pensar
no engano,
no desengano,
no azar.
O caminho aperta.
Tudo em vão.
Sem alerta,
não desperta.
Caminha como quem não.
Chorar, pra que chorar?
Se ao lado dos espinhos
há muito para se cantar,
há muito para se amar.
- Procura outros caminhos!
O fim do ano, ai!
Os dias se passaram. Último bimestre.
Tarde demais. O pano cai.
De quem a culpa? Perdoai.
Meus alunos!... Mestre!...
Tatuí, 1976
Este poema foi escrito em sala de aula, na Escola Barão de Suruí, a pedido da professora Leila Salum Menezes da Silva.
ResponderExcluirEste poema foi publicado nos jornais O Progresso de Tatuí e Integração (Tatuí).
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