Em dias incertos, fico sem carro e preciso sair e voltar para casa a pé. É demorado e, às vezes, a carga é pesada. A demora em chegar em casa também se deve ao fato de encontrrar muita gente pelo caminho. Gente que há tempo não via, com quem não conversava. Gente querida. É uma festa! E a triste constatação do distanciamento involuntário que o trabalho e o mundo moderno produzem. Daí surgiu a ideia de criar uma conta no Orkut. Um lugar para reunir os amigos, falar e interagir com eles. Posso dizer, de certa forma, que entrei no Orkut "para andar a pé". Como numa esquina qualquer, por vezes me surpreendo ao encontrar aquele cara que não sabia por onde andava, o que fazia. E ele traz "debaixo do braço" seu álbum de fotos, algumas cartas e me mostra com quem tem convivido, o que tem lhe dado mais alegrias. E trocamos informações e lembranças. (É certo que também, como numa avenida qualquer, vejo passar no Orkut muita gente desconhecida. Às vezes nos esbarramos, nos cumprimentamos, mas é bom estar atento. Nunca se sabe...). Mas agora resolvi mostrar aos amigos novamente reunidos mais do que fotos. Então criei este blog. É o meu livro de poesias, crônicas e outras coisas que gosto de escrever. Está na mesinha de centro ou na estante da sala virtual. Estejam à vontade. Espero que gostem. Se não gostarem, é só fechar o livro, e vamos mudar de assunto.
Sei que sou filha coruja, mas tenho certeza que todos os leitores não vão querer perder uma página sequer desse livro, que está sendo no mínimo, encantador!
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